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Serviço mal feito tem consequências danosas para a obra. Gera atraso, custo extra, prejuízo financeiro e muita desconfiança por parte dos clientes. Caso precise de indicação sobre os melhores profissionais do setor para executar sua obra, acesse o link Associados e encontre o profissional mais próximo de sua obra.
Um projeto específico de impermeabilização, um prestador de serviço bem recomendado e a fiscalização constante do contratante são as três precauções básicas para garantir um serviço confiável.
Tudo começa com uma boa assessoria, que pode vir dos fabricantes idôneos, geralmente associados ao IBI. Mas esse suporte pode vir também de escritórios de projetos de impermeabilização. O Brasil hoje possui empresas idôneas com grande experiência e profundos conhecedores das características técnicas dos produtos e da aplicação, capazes de desenvolver projetos seguros. Caso precise de indicação de um especialista para sua obra, acesse nosso site e encontre nos prestadores de serviços mais experientes do mercado.
Se o projeto está bem detalhado, resta procurar a empresa de aplicação. Em geral, os próprios fabricantes contam com uma rede de aplicadores credenciados e aptos a aplicar os produtos de sua linha. Os aplicadores sempre contam com orientação e acompanhamento das fábricas. Estes profissionais estão sempre passando por treinamentos e cursos de reciclagem, além de sempre possuir o suporte técnico que os fabricantes oferecem. A garantia de 5 anos é dada pelo fabricante ao produto e inclui desempenho e defeitos de fabricação, cabendo a empresa aplicadora garantir a qualidade da instalação. Por fim, cabe ainda ressaltar que pelo Código de Defesa do Consumidor e o Procon, estabelece-se prazo de 90 dias para reclamações junto ao prestador de serviços. Após este prazo, se ficar caracterizado como vício de origem, o consumidor continua com a garantia. Porém, danos provocados por uso inadequado da área impermeabilizada não caracterizam a responsabilidade do aplicador.
É necessário fixar alguns critérios para a contratação do serviço. O cliente deve abrir uma concorrência baseada em um projeto ou especificação que determine claramente o tipo de material que está sendo orçado e que contemple a norma técnica aplicável. Deve também se certificar de que os produtos e sistemas participantes da tomada de preços são equivalentes em características e desempenho. Caso receba sugestões para alterar a especificação, é recomendável consultar o projetista. Credenciado ou não, o aplicador deve ser avaliado previamente pelo contratante. Para isso, convém solicitar referências de obras anteriores, certificar-se de que a empresa possui um responsável técnico, além de checar se a escolhida é associada ao IBI.
Dicas de Fornecedores:
Escolhida a empresa. O contratante deve prever a fiscalização da execução de todas as etapas dos serviços – preparações, regularizações, ensaios de produtos, a impermeabilização em si, ensaios hidráulicos, proteções mecânicas e revestimentos. Um
modelo que tem se mostrado muito eficiente é a contratação de fornecimento de materiais diretamente com o fabricante e de mão-de-obra com o aplicador.
Levando isso em consideração a construtora assegura o fornecimento em lotes específicos, com certificado de análise, obtém alguns serviços associados, como especificações técnicas e quantificação de todas as áreas, acompanhamento e suporte técnico. Com isso, o aplicador trabalha com mais tranquilidade, podendo investir seu capital de giro na excelência da mão-de-obra.
Quanto à forma de contratação, a mais comum, na construção civil, dá-se por medição, mas se o serviço for muito pequeno uma opção é o preço global, a chamada empreitada.
Profissionais do setor de impermeabilização entendem que a forma ideal de contratação é por preço unitário de cada etapa, conforme planilha de quantitativos extraída do projeto de impermeabilização. Assim, “podem ser adicionadas ou subtraídas quantidades conforme as necessidades do contratante, como preconiza a lei 8.666 de 21/06/93 – Licitações e Contratos, no caso de obras públicas”.
Veja como deve ser a contratação dos serviços de impermeabilização nas situações a seguir.
O que deve conter um projeto de impermeabilização
Far far away, behind the word mountains, far from the countries Vokalia and Consonantia, there live the blind texts. Separated they live in Bookmarksgrove right at the coastTanto as estruturas quanto os ocupantes dos imóveis são vítimas da umidade. Um
ambiente úmido e insalubre cheira a mofo e propicia o desenvolvimento de colônias de fungos e bactérias, condições que ameaçam diretamente a saúde dos usuários. Isso sem falar da possibilidade de inundação das áreas de subsolo com grandes prejuízos aos condôminos. Para a edificação, as consequências mais visíveis da infiltração são a desagregação do revestimento, eflorescências no concreto e em argamassas, deterioração
e embolhamento de pinturas, e comprometimento da estrutura no longo prazo.
A umidade em cada área da edificação
“Escolher sempre a solução mais barata e não a de melhor custo benefício”
”Não podemos lutar contra a água, vamos conviver com ela.”
”Não há sistema de impermeabilização eficiente para conter lençol freático.”
”O subsolo não terá acesso ao público, somente os manobristas vão entrar lá.”
”Não vamos fazer porque não foi considerado em nosso orçamento.”
”Estamos com as cortinas concretadas há meses e elas estão secas (até a primeira cheia
ou até receber a primeira pintura).”
Projeto Básico | |
Desenhos | Textos |
plantas de localização e identificação das impermeabilizações, bem como dos locais de detalhamento construtivo. | memorial descritivo dos tipos de impermeabilização selecionados para os diversos locais que necessitem de impermeabilização |
detalhes construtivos que descrevem graficamente as soluções adotadas no projeto de arquitetura para o equacionamento das interferências existentes entre todos os elementos e componentes construtivos. | |
detalhes construtivos que explicitem as soluções adotadas no projeto de arquitetura para o atendimento das exigências de desempenho em relação à estanqueidade dos elementos construtivos e à durabilidade frente à ação da água, da umidade e do vapor de água. | |
Projeto Executivo | |
Desenhos | Textos |
plantas de localização e identificação das impermeabilizações, bem como dos locais de detalhamento construtivo. | memorial descritivo de materiais e camadas de impermeabilização. |
memorial descritivo de procedimentos de execução e de segurança do trabalho. | |
detalhes genéricos e específicos que descrevam graficamente todas as soluções de impermeabilização projetadas e que sejam necessários para a inequívoca execução destas. | planilha de quantitativos de materiais e serviços. |
planilha de descrição de ensaios de campo e tecnológicos. |
Tanto as estruturas quanto os ocupantes dos imóveis são vítimas da umidade. Um ambiente úmido e insalubre cheira a mofo e propicia o desenvolvimento de colônias de fungos e bactérias, condições que ameaçam diretamente a saúde dos usuários. Isso sem falar da possibilidade de inundação das áreas de subsolo, com grandes prejuízos aos condôminos. Para a edificação, as consequências mais visíveis da infiltração são a desagregação do revestimento, eflorescências no concreto e em argamassas, deterioração e embolhamento de pinturas, e comprometimento da estrutura no longo prazo.
A umidade em cada área da edificação
Fundações | |
Problemas | Soluções |
Umidade ascendente com deterioração da argamassa de revestimento nos pés de paredes, podendo chegar até alturas > 1,00 m. | Impermeabilização rígida, como cristalizantes e argamassas poliméricas, ou flexível, como menbranas de asfalto modificado com polímeros em solução ou mantas asfálticas |
Infiltração de água e inundação das áreas próximas. | |
Insalubridade do ambiente. | |
Lajes em contato com o solo | |
Problemas | Soluções |
Umidade por capilaridade, causando deterioração de acabamentos, como madeiras, carpetes e pisos. | Internamente, impermeabilização rígida, como cristalizantes e argamassas poliméricas. Externamente, antes da concretagem do piso, sobre lastro de concreto magro ou solo regular e compactado, impermeabilizações pré-fabricadas, como mantas asfálticas com geotêxtil acoplado. |
Destacamento e embolhamento de pisos de alta resistência , epoxídicos, poliuretânicos, etc. | |
Insalubridade do ambiente. | |
Paredes em contato com o solo, cortinas e paredes-diafragma | |
Problemas | Soluções |
Deterioração da argamassa de revestimento. | Internamente, impermeabilização rígida, como cristalizantes (somente para substratos maciços) e argamassas poliméricas. Externamente, impermeabilizações pré-fabricadas, como mantas asfálticas ou menbranas moldadas no local à base de solução asfáltica modificada com polímeros, aplicadas a frio e estruturadas com tela industrial de poliéster. |
Embolhamento e deterioração da pintura. | |
Deterioração de móveis encostados nas paredes, quadros, revestimentos. | |
Insalubridade do ambiente | |
Pilares (estruturas de concreto) | |
Problemas | Soluções |
Ataque as armaduras, com comprometimento da estrutura. | Os pilares recebem a mesma impermeabilização de pisos e paredes |
Revestimento de argamassa | |
Problemas | Soluções |
Desagregação. A argamassa perde resistência e torna-se pulverulenta, destacando-se da superfície. | Normalmente os revestimentos são executados após a adoção de alguma impermeabilização aplicada diretamente na estrutura. Porém, quando a parede ou cortina for de alvenaria revestida, este revestimento deverá ser executado somente com cimento e areia, no traço de 1:3 a 1:4 e poderá ser impermeabilizado contra umidade de solo com argamassa polimérica pela face interna. Pela face externa, poderá receber impermeabilização elástica, como manta asfáltica ou menbrana moldada no local à base de solução asfáltica modificada com polímeros, aplicada a frio e estruturada com tela industrial de poliéster. Importante: infiltrações do subsolo que afetam os acabamentos (argamassas e pinturas) revelam patologias que têm origem em outras áreas (fundações, pilares, lajes etc.). Portanto, o tratamento pontual do acabamento pode ser apenas paliativo e ocultar problema mais grave; o ideal é investigar as causas das patologias e tratá-las. |
Eflorescências, mofo e bolor. | |
Pintura | |
Problemas | Soluções |
Embolhamento e destacamento | Refazer a pintura após impermeabilização da base, conforme as soluções propostas nos itens anteriores. |
Eflorescências, mofo e bolor. | |
Concreto aparente | |
Problemas | Soluções |
Comprometimento da estrutura | Pode ser tratado com sistemas rígidos, como argamassa polimérica e cristalizantes, ou flexíveis (mantas asfálticas, emulsões ou soluções asfálticas, etc.). A opção vai depender das particularidades de cada obra. Por exemplo: em um solo com umidade constante, lençol freático alto e pressão negativa, somente com acesso interno, é recomendado um sistema rígido. Caso seja possível rebaixar o lençol freático, pode-se optar por um sistema flexível aplicado externamente. |
Lajes de subsolo (do 1º para o 2º subsolo) | |
Problemas | Soluções |
Oxidação das armaduras com comprometimento das estruturas no longo prazo. | Se recomendadas, neste caso, mantas asfálticas, que, no entanto, exigem altura suficiente e proteção mecânica dimensionada para o trânsito de veículos. Existem também alguns sistemas compostos por membranas de uretano com adição de agregados que podem ser utilizados como acabamento final e impermeabilizante. Estes, porém, são muito mais caros que os tradicionalmente utilizados em nosso mercado e ainda não há tecnologia nacional, dependendo de produtos importados. |
A proteção das estruturas contar infiltrações de água é condição mínima e necessária a qualquer edificação, independentemente do pavimento em que a infiltração possa se manifestar. O usuário deve exigir que todas as partes da edificação estejam estanques e sem nenhuma manifestação de umidade. A utilização de sistemas impermeabilizantes tem como função principal proteger a edificação, permitindo um aumento da vida útil da construção, garantindo a salubridade dos ambientes e melhorando a qualidade de vida dos usuários.